Atualmente apenas existem dois ciclos com PluriFP em português no ensino público galego. Por esta razão, desde a DPG enviamos hoje a todos os centros de ensino toda a informação relacionada com os ciclos PluriFP para poderem solicitar a implementação destes ciclos de Ensino Profissional em português.
As características principais desta modalidade de ensino são lecionar em português no mínimo um módulo de primeiro ano até ao máximo de ⅓ das horas totais do ciclo, lecionar também uma atividade complementar obrigatória de 1 hora à semana e oferecer uma atividade extra curricular voluntária de 2 ou 3 horas à semana.
A respeito do alunado, graças aos ciclos PluriFP em português poderão obter um certificado oficial do nível de domínio da língua ou estágios curriculares (FCT) em Portugal, com a ajuda económica da Conselharia de Educação ou com bolsa Erasmus+.
Da DPG oferecemos assessorar docentes interessadas/os na realização dos projetos para oferta de ciclos PluriFP em português.
As/os docentes interessadas/os em desenvolver estes ciclos no seu centro podem contactar connosco para consultarem dúvidas no processo de solicitude e implementação ou pedirem ajuda no desenvolvimento do projeto em dpgaliza.fp[@]gmail.com
Será no mês de maio quando a Conselharia de Educação publicará resolução anual para solicitar ciclos PluriFP no contexto do programa Edulingue.
Notícias relacionadas:
Anterior Resolução da Conselharia do período 2019/2020
A reter:
Características principais do ciclo PluriFP no contexto do programa Edulingue :
● Lecionar em português como mínimo um módulo de primeiro ano e como máximo ⅓ das
horas totais do ciclo.
● Lecionar uma atividade complementar obrigatória de 1 hora à semana.
● Oferecer uma atividade extra curricular voluntária de 2 ou 3 horas à semana.
● Participar num PFPP vinculado ao ciclo PluriFP.
● O ciclo vai dispor de uma auxiliar de conversa: 16 horas à semana.
● O professorado CLIL deve ter certificado o B2. No futuro vão pedir C1.
● Atualmente não, mas no futuro, a Conselharia vai organizar e pagar as propinas dos exames de certificação para o alunado.
Para implementar um ciclo Estrela PluriFP é preciso:
● Decidir qual ciclo é o adequado.
● Propor qual seria o módulo de primeiro ano que se lecionaria em português.
● Propor que docente CLIL lecionaria o módulo. Deverá ter uma certificação B2 antes do início das aulas. É possível examinar-se no CAPLE em maio e julho e também em junho através do CAFI.
● Redigir um projeto.
● Ter o visto bom da direção do centro.
DPG pode ajudar com:
● O Modelo de projeto.
● Exemplos de atividades complementares e extracurriculares.
● Ideias para o PFPP.
● Orientação na certificação do B2 do professorado.
● Consulta de dúvidas no processo de solicitude e implementação.
A Associação de Docentes de Português na Galiza (DPG) começa esta nova campanha para promover a presença da língua portuguesa nos centros de ensino secundário da Galiza.
Enviamos um modelo de cartaz e um folheto explicativo para informarmos toda a comunidade educativa.
Os objetivos desta campanha são:
Como sabem, ao abrigo da Lei para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a lusofonia, aprovada por unanimidade pelo Parlamento Galego, os centros e o professorado interessados na progressiva incorporação da Língua Portuguesa no ensino secundário, temos uma boa oportunidade e o grande desafio de alargar a presença do português na Galiza.
A direção da DPG
Pelo ensino, de qualidade, de português na Galiza
A DPG em colaboração com um grupo de docentes do ensino público galego vem de pôr em andamento uma campanha de sensibilização e denúncia das condições de precariedade laboral e má gestão em que se encontra atualmente o ensino da língua portuguesa na Galiza.
A iniciativa surge de um grupo de docentes pertencentes à lista de substituições de Língua Galega e Literatura que considerou injusto e prejudicial para a qualidade educativa a prática que a administração educativa galega vem desenvolvendo quando é preciso cobrir uma substituição de língua portuguesa no secundário (e até nas escolas de línguas) recorrendo, uma vez esgotada a listagem específica de português para EOI, à listagem de Língua Galega e Literatura do secundário por ordem de posição nas listagens sem ter em consideração se a pessoa tem formação, comprovada e colocada no seu expediente, na matéria. Perante isto decidiram escrever uma reclamação e apresentá-la à administração com entrada no seu registo: requerimento originário pessoal substituto.
Com esta campanha pretende-se alertar sobre este facto e envolver à totalidade de agentes educativos para a exigência e regulamentação desta situação injusta e prejudicial para a matéria da língua portuguesa na Galiza, que, consideramos, está a sofrer um claro desleixo e uma desvantagem comparativa em relação a outras línguas estrangeiras igualmente opcionais. Este conjunto de circunstâncias incide diretamente sobre a qualidade e proficiência do ensino-aprendizagem do alunado.
Para isto, estamos a difundir uma campanha de consciencialização e denúncia através de uma ação pública entre os agentes afetados e envolvidos, através do envio de informação:
E de facilitação de adesão a este justo pedido à Administração para contribuirmos conjuntamente à qualidade real na docência da Língua Portuguesas no Ensino Público Galego, com a possibilidade de se unirem às exigências colocadas a este requerimento formal, facto para o qual oferecemos várias vias de ação:
Neste passado mês de novembro o habitual “CIG- Informa_ensino” esteve dedicado na íntegra a explicar e promover a introdução da língua portuguesa no ensino público galego. As condições em que esta língua se encontra e é tratada no ensino público galego apresentam-se-nos como de inferioridade e diferencial, quando menos, em detrimento de outras matérias que sim obtêm um tratamento como especialidades próprias e, portanto, com vagas específicas, concursos específicos, profissionais qualificados, etc.
Desde a DPG queremos aplaudir e agradecer esta iniciativa da organização sindical e esperamos que num futuro próximo não careçamos deste tipo de ações e a língua portuguesa ocupe o lugar que de seu lhe pertence no atual sistema público de ensino e que, já agora, a “Lei 1/2014, do 24 de marzo, para o aproveitamento da lingua portuguesa e vínculos coa lusofonía” avaliza e legitima mas que não chegou, ainda, a desenvolver e executar como corresponderia.
No final do ano académico 2015/16 a DPG veio a realizar mais uma vez uma campanha de encorajamento para a inclusão da língua portuguesa nos centros de ensino galegos.
Desde a associação consideramos que a Lei 1/2014, do 24 de março, para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a lusofonia continua sem desenvolvimento nem execuções concretizadas e, portanto, que está ser completamente desleixada e incumprida por parte da administração galega. Por esta razão, e como já tinha sido feito no ano académico anterior 2014/15 mediante o envio de um e-mail informativo sobre as possibilidades da introdução do ensino da língua portuguesa nos centros e a sua logística, voltamos fazer esta labor de difusão mas desta vez através do envio de dois vídeo-tutoriais explicativos.
Queremos muito agradecer às pessoas que nos ajudaram a levar este projeto para a frente, muito especialmente a Carlos Mendes, Olívia Pena e Tati Mancebo, entre muitas outras.
Eis os resultados: