Sindicatos galegos reclamam criação de vagas para a língua portuguesa como segunda língua estrangeira no secundário

UNANIMIDADE SINDICAL EVIDENCIA NECESSIDADE DE REGULARIZAÇÃO DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO SECUNDÁRIO GALEGO

O documento focaliza a reivindicação na vantagem competitiva da Galiza no tema e na deficiência e instabilidade da oferta educativa que vem sofrendo o ensino do português como segunda língua estrangeira no sistema educativo galego.

No passado dia 17 de dezembro de 2010, oito sindicatos galegos (STEG, CIG-Ensino, FE-CCOO, FETE-UGT, CNT, ANPE, CSIF e CUT) apresentaram um escrito no Registo Geral da Junta para o Diretor Geral de Educação, Formação Profissional e Inovação Educativa onde se reivindicava a criação de vagas da especialidade de português como segunda língua opcional no ensino secundário galego, e o estabelecimento de uma listagem de substituições própria.

O documento recolhe as reivindicações da Associação de Docentes de Português na Galiza (DPG) que solicita a convocatória de concurso-oposição de português como segunda língua para o presente ano académico 2010/2011, e destaca, que no atual panorama educativo, a Galiza tem uma vantagem competitiva fronte a outros países ou autonomias (caso da Estremadura, Castela e Leão ou Andaluzia) onde o português, com mais de 200 milhões de falantes no mundo, já está a receber um forte impulso  por parte da administração no ensino secundário.

Os sindicatos consideram que o crescente aumento de número de alunos/as nas cadeiras ofertadas desta especialidade justifica a regularização e incremento da oferta para “poder responder com qualidade e eficácia às novas exigências educativas”.