Aberta inscrição para as XVI Jornadas de atualização docente organizadas pelo I. Camões com o apoio da DPG.
As XVI jornadas tinham sido agendadas inicialmente para 13-14 de março mas tiveram de ser adiadas até hoje.
Subordinadas ao tema “Modelos de Avaliação” realizar-se-ão totalmente à distância devido à presente situação e crise sanitária, através da Plataforma – Microsoft Teams, nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2020.
Jornadas limitadas a 40 participantes
Devido à obrigatoriedade de presencialidade num mínimo 60%, estas Jornadas não serão homologadas pela própria Xunta da Galiza.
Contudo Instituto Camões certificará a assistência de docentes ao serviço da Xunta da Galiza.
Mais informação e inscrições aqui
A nossa associação após tomar ciência da recente vontade da Inspeção Educativa no referente à supressão do Departamento de Português no IES San Paio, em Tui, vem a público manifestar o seguinte:
1. A medida anunciada pela Inspeção é completamente arbitrária, pois o Português tem uma forte demanda no IES San Paio, com cerca de um centenar de alunos e alunas matriculados no presente curso. A disciplina de Português conta, em decorrência disso, com uma carga horária mais do que suficiente para que se mantenha a especialidade e, consequentemente, o Departamento.
2. O IES San Paio de Tui foi o primeiro de toda a Galiza em contar com cadeira e Departamento de Português, uma disciplina que leva 30 anos de ensino ininterrompido nesse centro. Não tem sentido suprimir o Departamento decano do país, e muito menos fazê-lo quando tem alunado e carga horária.
Se isso fosse pouco, estamos a falar de suprimir o Departamento de Português numa Eurocidade e com uma Lei em vigor (a Lei Paz-Andrade) que obriga o Governo galego a promover o ensino do Português.
3. A comunidade educativa do IES San Paio (Conselho Escolar, Claustro de Professorado, AMPA, alunado…) é contrária a esta medida, como demonstram os apoios públicos e as gestões para reverter esta nefasta decisão.
4. A supressão do Departamento de Português, caso venha a confirmar-se, representa um perigo evidente para a continuidade do estudo desta língua no IES San Paio. Ou seja: ainda que neste ano escolar se mantenham os grupos, os mesmos podem ser suprimidos a qualquer momento, nos próximos anos. Isso implica um duplo prejuízo: para o alunado futuro, porque não terá a opção de estudar Português; e para o alunado atual do centro, porque será obrigado a mudar de língua estrangeira a meio dos seus estudos, aterrissando subitamente noutra língua sem possuir a menor base nela.
Por todo o exposto, é de justiça reverter a decisão anunciada pela Inspeção Educativa em Setembro de 2020 e manter o Departamento de Português no IES San Paio, de Tui. Não faz falta mudar a Lei nem investir dinheiro, pois o marco normativo atual permite que se mantenha o Departamento e já existe professorado. Basta que existam vontade política e, por cima de tudo, sensibilidade. É isso que desde a DPG pedimos e esperamos da Conselharia de Educação.
Notícia no jornal Faro de Vigo
Cig-ensino apoia permanência do Departamento e adaptação da lei à nova realidade
Escrito enviado pela CIG à Direção geral
Aproveitando a situação de período eleitoral enviamos propostas de melhora do ensino de português aos candidatos à presidência, a quem lembramos que todos apoiaram unanimemente a lei Paz Andrade
As propostas do coletivo docente são as seguintes:
13 E 14 MARÇO em Compostela
Instituto Camões com o apoio da DPG está a organizar as “XVI Jornadas de Atualização Docente de PLE: Modelos de Avaliação”, que terão lugar nos dias 13 e 14 de março de 2020, no MUPEGA – Museu Pedagógico da Galiza.
Inscrições:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSffl9s01_0cPZrLJOBcpWuyULAdvSBL6j7lcht37mJCd0gRlw/viewform
Oferta Público de Emprego muda e inclui na última da hora algumas vagas de português. Conselharia retifica rascunho inicial e ouve o clamor geral de “mais português“
O Código 590015: Português veio para ficar, conforme vínhamos reclamando diferentes entidades profissionais, sindicatos e agentes sócio-culturais da Galiza.
Da DPG não podemos senão parabenizar e agradecer a todas as entidades que trabalharam connosco nestes meses para que na mesa sindical setorial deste 18 fevereiro o Governo galego tenha atendido a reivindicação coletiva por “mais português”, incluindo finalmente 4 novas vagas desta especialidade. A todas elas, o nosso muito obrigado.
Na nossa opinião, a quantidade de vagas convocadas é mais uma vez nitidamente insuficiente, toda vez que já são acima de 65 os centros de ensino secundário a lecionarem português de maneira regular. De facto, muitos desses centros continuarão ainda sem vagas oficiais que deem estabilidade ao trabalho que tem sido desenvolvido neles. Além de deixar ver que o desenvolvimento da ILP Paz Andrade continua a não ser uma prioridade para o Governo galego.
Do ponto de vista do cumprimento da ILP Paz-Andrade ou até numa comparação com a atual convocação de vagas de outras línguas de idêntica importância curricular, a DPG considera – como já explicou aquando da anterior convocatória (2019) – que o número de vagas fica muito aquém das necessidades de atendimento profissional e de qualidade numa matéria de ensino que foi definida em 2014 como prioritária através de uma lei específica.
Ponhamos os dados em perspectiva: as vagas de Português convocadas em 2020 representam apenas 0,2% do total das ofertadas para o ensino secundário e somente permitirão regularizar a situação do ensino do Português em 6% dos centros que atualmente lecionam esta matéria.
É às custas de um esforço continuado dos agentes sociais que as vagas de português avançam, embora devagar. É preciso normalizar a convocatória regular de vagas e avançar mais decididamente no cumprimento do roteiro marcado pela lei Paz-Andrade.
Por outro lado, o facto de o Governo galego ter ouvido novamente o conjunto dos agentes sociais é, mais uma vez, uma notícia que merece um positivo destaque. Vale lembrar, nesse sentido, iniciativas como o protesto realizado conjuntamente pela nossa associação, a AGLP, a AGAL e a A Mesa, e que diferentes sindicatos do ensino secundaram. Esta vitória é também de todas estas entidades e das pessoas que apoiam as nossas justas petições.
Esperamos que o Governo galego tenha compreendido a importância de continuar a convocar regularmente vagas com a normalidade com que se faz noutras especialidades. O português deve deixar de estar sempre na corda bamba e à espera de esgotar todos os prazos possíveis.
Seja como for, para todas as pessoas comprometidas com a promoção do ensino da língua portuguesa no nosso país, o dia de hoje é motivo de alegria. Seguiremos a trabalhar para que se torne um hábito celebrarmos este tipo de notícias.
590015:português +4 vagas