Notícia da redução da oferta de português está a alarmar alunos/as, docentes da própria escola e até docentes doutras escolas EOI da Galiza.
Segundo nos informam, docentes da própria escola já se reuniram com a inspeção e enviaram escritos aos diferentes órgãos de decisão assim como também fizeram um nutrido grupo de alunos do centro. Os apoios recebidos, para além da nossa própria associação que já informou a Conselharia no seu momento, já alastraram para as outras cidades galegas em que existem EOI. Assim, os e as Chefas de Departamento de português das principais Escolas Oficiais de Idioma assinaram um documento de apoio mostrando a sua preocupação.
Um apoio que já também receberam a título pessoal de parte de cargos diretivos doutras escolas assim como de docentes e chefes de departamento da mesma escola. O Claustro, máximo órgão de decisão educativa, também apoiou uma revisão deste corte na oferta de grupos de português.
Assim sendo, já foram enviados escritos pelo próprio claustro da escola, pelo alunado, departamentos doutras escolas, reuniões com a inspeção, avisos da nossa própria associação e até grupos parlamentares como o do BNG que realizou interpelações e perguntas à mesa do Parlamento.
Ninguém acaba de compreender um caso em que, ao que parece, a possibilidade de crescimento do português terá sido sacrificada nessa escola sem se perceber as razões para isso acontecer.
Da DPG voltamos novamente a alertar a inspeção educativa para, na medida do possível, revisar este caso por forma a conferir que todas as línguas sejam, no mínimo, tratadas por igual, sem esquecer que segundo os acordos parlamentares e a lei 1/2014 é suposto o português gozar até de uma especial proteção e promoção por parte do governo galego.
Fazemos votos para que a situação seja resolvida dum modo que não impeça o crescimento do português nessa escola.
Segue-se cópia do documento assinado pelos chefes de departamento de português das outras EOI galegas e o documento escrito pelos próprios alunos do centro
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